Os trabalhadores da BA Vidro, na Marinha Grande admitem realizar novas paralisações, depois deste domingo terem terminado uma greve sem que tenha havido qualquer resposta por parte da administração da empresa.
A greve de três dias, relacionada com os dias de compensação acordados com a administração pelo trabalho que excede as 35 horas semanais, segundo a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira ( STIV) levou à paragem de seis das oito máquinas que estão em laboração contínua.
A greve tem como objetivo exigir da empresa a reposição dos 28 dias por ano de compensação a que cada trabalhador tem direito. Etelvina Rosa, diz que durante os próximos dias vão realizar um plenário e admite que poderão ser convocadas outras greves.
Dirigente sindical admite a convocação de novas greves
Etelvina Rosa diz que a fábrica ficou quase parada durante os 3 dias de greve.
Na BA Vidro, desde final de 2012 só são atribuídos 23 dias de compensação por ano, situação com a qual os trabalhadores concordaram, aceitando na altura os argumentos da administração, que alegava tratar-se de uma situação temporária, designadamente para reparação de fornos e reestruturação das fábricas da empresa.
Etelvina Rosa revela qual foi a adesão à greve
Mas desde final de 2014 não há qualquer justificação para a manutenção daquela situação, motivo pelo qual os trabalhadores voltam à greve, sustentou a dirigente do STIV.Os trabalhadores da BA Vidro, pelo mesmo motivo, fizeram várias greves durante este ano. A multinacional BA possui em Portugal unidades fabris em Avintes (Vila Nova de Gaia), na Marinha Grande e em Venda Nova (Amadora), onde trabalham cerca de 900 pessoas.
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