domingo, 3 de janeiro de 2016

Trabalhadores da vidreira BA admitem nova greve

Os trabalhadores da BA Vidro, na Marinha Grande admitem realizar novas paralisações, depois deste domingo terem terminado uma greve sem que tenha havido qualquer resposta por parte da administração da empresa.
A greve de três dias, relacionada com os dias de compensação acordados com a administração pelo trabalho que excede as 35 horas semanais, segundo a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira ( STIV) levou à paragem de seis das oito máquinas que estão em laboração contínua.
A greve tem como objetivo exigir da empresa a reposição dos 28 dias por ano de compensação a que cada trabalhador tem direito. Etelvina Rosa, diz que durante os próximos dias vão realizar um plenário e admite que poderão ser convocadas outras greves.

Dirigente sindical admite a convocação de novas greves
Etelvina Rosa diz que a fábrica ficou quase parada durante os 3 dias de greve.
Na BA Vidro, desde final de 2012 só são atribuídos 23 dias de compensação por ano, situação com a qual os trabalhadores concordaram, aceitando na altura os argumentos da administração, que alegava tratar-se de uma situação temporária, designadamente para reparação de fornos e reestruturação das fábricas da empresa.

Etelvina Rosa revela qual foi a adesão à greve
Mas desde final de 2014 não há qualquer justificação para a manutenção daquela situação, motivo pelo qual os trabalhadores voltam à greve, sustentou a dirigente do STIV.Os trabalhadores da BA Vidro, pelo mesmo motivo, fizeram várias greves durante este ano. A multinacional BA possui em Portugal unidades fabris em Avintes (Vila Nova de Gaia), na Marinha Grande e em Venda Nova (Amadora), onde trabalham cerca de 900 pessoas.

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