quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
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Quando o candidato Sampaio da Nóvoa foi apenas professor
Foi o menos político dos discursos de Sampaio da Nóvoa nesta primeira semana de campanha, mas mesmo assim falando de políticas - no caso a política da educação (ou do ensino superior, como pretere dizer), e da necessidade da inovação e do conhecimento na vida empresarial.
O candidato falava numa cerimónia dos 25 anos do Instituto Superior D. Dinis, na Marinha Grande, que reuniu cerca de 220 pessoas, muitos alunos e docentes, mas também empresários da região.
A intervenção de Sampaio da Nóvoa deu origem a alguma polémica interna: a direção da escola queria que o antigo reitor falasse apenas como professor catedrático, o que para o candidato em campanha não fazia sentido. Acabou por fazer uma intervenção de "compromisso", após quase meia hora de "negociações".
A APOSTA DO FUTURO
Para Sampaio da Nóvoa, o Portugal democrático fez três apostas, no ensino, na ciência e na ligação entre a universidade e a sociedade. "Precisamos de coletivamente nos pôr de acordo sobre que país queremos ser" disse, salientando que só com conhecimento, inovação e produtividade.
O candidato afirmou ainda que "o Estado não deve substituir-se às empresas, mas deve fazer investimentos estruturantes. Também não partilho a tese", acrescentou, que "a iniciativa privada deve substituir-se ao Estado em todas as situações".
E terminou, citando Bernardino Machado: "uma universidade deve ser escola de tudo, mas sobretudo de liberdade".
in Expresso
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domingo, 3 de janeiro de 2016
Trabalhadores da vidreira BA admitem nova greve
Os trabalhadores da BA Vidro, na Marinha Grande admitem realizar novas paralisações, depois deste domingo terem terminado uma greve sem que tenha havido qualquer resposta por parte da administração da empresa.
A greve de três dias, relacionada com os dias de compensação acordados com a administração pelo trabalho que excede as 35 horas semanais, segundo a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira ( STIV) levou à paragem de seis das oito máquinas que estão em laboração contínua.
A greve tem como objetivo exigir da empresa a reposição dos 28 dias por ano de compensação a que cada trabalhador tem direito. Etelvina Rosa, diz que durante os próximos dias vão realizar um plenário e admite que poderão ser convocadas outras greves.
Dirigente sindical admite a convocação de novas greves
Etelvina Rosa diz que a fábrica ficou quase parada durante os 3 dias de greve.
Na BA Vidro, desde final de 2012 só são atribuídos 23 dias de compensação por ano, situação com a qual os trabalhadores concordaram, aceitando na altura os argumentos da administração, que alegava tratar-se de uma situação temporária, designadamente para reparação de fornos e reestruturação das fábricas da empresa.
Etelvina Rosa revela qual foi a adesão à greve
Mas desde final de 2014 não há qualquer justificação para a manutenção daquela situação, motivo pelo qual os trabalhadores voltam à greve, sustentou a dirigente do STIV.Os trabalhadores da BA Vidro, pelo mesmo motivo, fizeram várias greves durante este ano. A multinacional BA possui em Portugal unidades fabris em Avintes (Vila Nova de Gaia), na Marinha Grande e em Venda Nova (Amadora), onde trabalham cerca de 900 pessoas.
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