A Câmara da Marinha Grande apelou hoje à população para estar vigilante na sequência de novos atos de vandalismo em equipamentos municipais que provocaram "elevados custos".
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Numa nota de imprensa, a autarquia informa que "alguns jardins, floreiras e espaços públicos da Marinha Grande têm sido vandalizados, provocando elevados custos para a Câmara Municipal, que repudia estes atos e apela à vigilância da população"
Lamentando estes atos que, "recorrentemente", são praticados no espaço público, "nomeadamente nos jardins e canteiros do centro tradicional da cidade", o município reitera os custos elevados que representam, "consubstanciando-se na reposição das plantas e flores furtadas, e na reparação de mobiliário urbano danificado".
Na mesma nota, a Câmara pede a colaboração das pessoas que tenham presenciado estes atos ou venham a constatar outros para contactarem a autarquia ou a PSP.
À agência Lusa, o vice-presidente do município, Paulo Vicente, afirmou que são "frequentes" os atos de vandalismo, não apenas no centro tradicional, mas também nos parques da Cerca e Mártires do Colonialismo, espaços requalificados pela autarquia.
"É um pouco por toda a cidade", declarou Paulo Vicente, adiantando, sem precisar o valor, que a Câmara "já gastou alguns milhares de euros" na reparação de situações resultantes de atos de vandalismo.
O autarca referiu que, por norma, é apresentada queixa contra desconhecidos, que acaba por ser arquivada por se desconhecer os autores.
Para Paulo Vicente, "é preciso mais civismo", porque "não se pode ter um polícia em cada esquina", acrescentando, contudo, que o município tem "sensibilizado a PSP para estar mais alerta".
Este não é o primeiro apelo da autarquia à população devido a atos de vandalismo. Em 2010, o município tinha feito um pedido semelhante após danos em sanitários públicos do Parque da Cerca.
Na ocasião, Paulo Vicente salientou que as estruturas públicas "são de todos", considerando ser um "dever cívico" as pessoas "cuidarem do que é de todos e contribuírem para a sua manutenção".
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